quinta-feira, 25 de novembro de 2010

TERCEIRO ANO: QUARTO BIMESTRE

ATIVIDADE IV:
PARABÉNS PELAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NESTE BIMESTRE E DURANTE O ANO...
PARA ENCERRARMOS BEM NOSSOS TRABALHOS VAMOS FAZER UMA PESQUISA SOBRE A HISTÓRIA DO RÁDIO NO MUNDO E NO BRASIL...
1) PESQUISE E RESPONDA SOBRE O RÁDIO, SEUS COMPONENTES ETC.
2) A QUEM FOI ATRIBUÍDA A INVENSÃO DESSA TECNOLOGIA? QUANDO E ONDE PELA PRIMEIRA VEZ ACONTECEU UMA TRANSMISSÃO VIA RÁDIO?

PRIMEIRO ANO

QUARTO BIMESTRE: ATIVIDADE V
Parabéns por todos os trabalhos desenvolvidos neste bimestre e no decorrer deste ano letivo, desde já boas férias, vocês merecem...
Agora que já estudamos sobre as intituições sociais e para encerrarmos bem as nossas atividades bimestrais e anuais, descreva em pelo menos dez linhas sobre qual das instituições sociais mais influência sua vida e justifique tal escolha.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Primeiro Ano

Quarto Bimestre: atividade IV
As Instituições Religiosas
Todas as sociedades conheceram e conhecem alguma forma de religião. Na verdade, as crenças religiosas são um fato social universal, porque ocorrem em toda parte, desde os tempos mais remotos. A crença em algum tipo de divindade e o sentimento religioso são fenômenos comuns a todas as épocas e lugares do planeta.
Cada povo tem nas crenças religiosas um fator de estabilidade social e de obediência às normas sociais da sociedade. Por isso, a religião sempre desempenhou uma função social indispensável.
A religião envolve a crença em poderes sobrenaturais ou misteriosos. Essa crença está associada a sentimentos de respeito, temor e veneração, e se expressa em atitudes públicas destinadas a lidar com esses poderes. Geralmente, todas as religiões têm seu lugar de culto: igrejas, templos, mesquitas, sinagogas etc.
Para a antropóloga Ruth Benedict, a religião é uma instituição sem paralelo: enquanto a origem de todas as outras instituições pode ser encontrada nas necessidades físicas do homem, a religião não corresponde a nenhuma necessidade material específica.
A forma pela qual se expressa a religião varia muito. Cada sociedade acentua aspectos diferentes em suas manifestações religiosas. Algumas atribuem importância maior à crença no sobrenatural; outras, mais aos ritos e cerimônias.

O que são os rituais?
Os rituais são atos repetitivos, que rememoram o acontecimento inicial da história sagrada de determinada cultura. É fundamental na celebração do ritual que as palavras e os gestos sejam sempre os mesmos, pois trata-se de uma reafirmação dos laços entre os humanos e os deuses. Quem já presenciou uma cerimônia de casamento da Igreja Católica conhece de antemão as palavras e os gestos que serão ditos e praticados pelo padre e pelos noivos. Trata-se de um ritual de passagem, da vida de solteiro para a vida de casado. Os rituais são realizados para agradecermos graças recebidas, para pedirmos ajuda, para desculpar-nos por atos considerados incorretos, assim como para sermos aceitos numa religião, ou nos despedirmos da vida.
Outra importante característica das religiões são os dogmas – verdades irrefutáveis que são mantidas pela fé. Um dogma jamais pode ser questionado, ou colocado em dúvida. Por exemplo: a transformação do vinho e do pão em sangue e corpo de Cristo.
Este conjunto de símbolos sagrados, que inclui o pensamento religioso, somado aos locais e rituais sagrados formará um sistema religioso, ou uma religião.
Prosseguindo nesse raciocínio, cabe a explicação etimológica da palavra religião. A partir de um pensamento de Santo Agostinho o qual nos propõe que liguemos nossa alma a um único Deus, temos hoje a associação da palavra religião a “religar”. Ligar o que a quê? Ligar o mundo sobrenatural, sagrado, ao mundo humano, ou profano, fazer-nos crer (e este é um aspecto fundamental da religião: a fé), que nós mortais não estamos sozinhos no universo, que há um sentido para a vida, e que cabe a cada um de nós tentarmos descobrir a que viemos.
Em resumo, consideramos que esta seja uma das formas de compreendermos o pensamento religioso:
A religião como uma forma de alimento às nossas esperanças, como uma força que nos impulsiona em direção a construção daquilo que consideramos justo, ético e ideal. A crença de que em última instância, algo ou alguém irá nos socorrer, que não estamos abandonados à própria sorte, pode nos dar a força necessária para prosseguirmos em nossa aventura pela vida! A religião pode também nos ensinar a conviver com nossos conflitos interiores e aceitarmos o que é inevitável,
caso contrário, a vida se tornará inviável. Talvez elevar o pensamento ao Céu possa colocá-lo à altura de nossos desejos.

Tendências religiosas na modernidade
As religiões ocidentais sofreram profundas modificações com o desenvolvimento da economia industrial, quando o progresso da ciência e das artes fez com que o ser humano passasse a ter uma nova visão de si mesmo e da vida em geral. A partir dessa nova situação, as várias religiões no mundo têm procurado conciliar suas doutrinas com o conhecimento científico.
É inegável a tendência moderna de dar mais ênfase aos valores sociais do que aos dogmas religiosos. Prova disso é o surgimento, na Igreja católica, da doutrina da Teologia da Libertação, que defende o engajamento da instituição religiosa na luta contra as desigualdades e por justiça social. Muitos movimentos religiosos têm defendido uma participação maior das Igrejas nos problemas sociais contemporâneos e têm procurado ressaltar mais as questões éticas do que os dogmas religiosos.
Em contrapartida, os grupos mais conservadores das Igrejas caminham em direção oposta, defendendo o apego à tradição e dando ênfase às atividades missionárias e à salvação da alma.
. O desmoronamento do sistema comunista na Europa Oriental, a partir de 1989, representou para muitos o fim da utopia socialista. O vazio deixado por essa utopia em declínio vem sendo hoje ocupado em parte pelas religiões. Em alguns países é muito significativo o crescimento das mais diferentes seitas religiosas.
Tal crescimento deve-se a vários fatores: instabilidade social, dificuldades econômica, crescimento demográfico, miséria e inseguraça. Essas incertezas acentuam as crises existenciais dos seres humanos, que se voltam para a religião, na tentativa de encontrar uma saíada para seu desamparo e sua angústia.
As grandes religiões - cristã, judaica e mulçulmana, por exemplo - procuram assim Ocupar o lugar deixado pelo desencanto geral em relação às ideologias e às utopias seculares de "igualdade e fraternidade", buscando nos livros sagrados princípios de convivência na sociedade do futuro.
A religião, portanto, continua sendo das principais instituições a influir no comportamento humano. Mas ela não constitui condição imprescindível da ordem social, crêem muitos conservadores. Alguns estudiosos acreditam que o próximo milênio vai exigir da Igreja um novo estilo de liderança para lidar com pessoas mais instruídas, menos acostumadas a obedecer sem fazer perguntas e que têm uma maior liberdade para escolher seu destino. A nova liderança terá de saber persuadir, não impor.
Muitos dogmas religiosos terão de ser revistos, como a indissolubilidade do casamento e a questão do aborto, que afeta várias correntes religiosas. As Igrejas, de modo geral, deverão participar mais ativamente dos grandes problemas sociais, econômicos e culturais da sociedade, não só para dar amparo moral aos crentes, mas também para ajudá-Ios a resolver esses problemas.

Discutindo a partir da leitura do texto responda as seguintes indagações:
1)Por que as religiões continuam a exercer tanto fascínio sobre os diversos povos?
2) Qual seria o significado etimológico da palavra religião?
3) Na sua opinião a religião é importante? justifique sua resposta?

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Segundo Ano

Quarto Bimestre: atividade III
Vamos conhecer agora alguns modelos de políticos e de economias que já fizeram parte do Mundo ou que nunca foram colocados em prática e ainda os que existem em nossos dias.
Pesquise e resuma sobre tais modelos políticos: Anarquismo, Comunismo e Capitalismo.
Depois descreva com suas palavras sobre qual dos modelos políticos você mais acredita. Justifique o porquê.

Primeiro Ano

Quarto Bimestre: atividade III
Vamos falar agora de uma das instituições que mais influenciam nossas vidas, as instituições educacionais, a nossa Escola.
Passamos boa parte de nossas vidas na escola, nela aprendemos diversos conceitos, conteúdos que vão determinar nossa grau de conhecimento formal, nela também conhecemos pessoas, fazemos amizades, interagimos com diferentes grupos socias...
Mas como você reagiria se ouvisse ou lesse em um jornal que as escolas de todo o país acabaram? Ficaria feliz por ver-se livre desta obrigação? Ficaria preocupado, pois você já ouviu falar que sem escolas temos poucas chances na vida? Ficaria triste, pois é na escola que vocêencontra seus amigos?
A notícia apresentada no início do texto pode parecer absurda, mas já houve um cientista da educação que propôs uma “sociedade sem escolas”. Seu nome era Ivan Illich. Illich (1926-2002) era russo, e afirmava que “(...) a obrigatoriedade da educação escolar é uma invenção relativamente nova, e não há porque aceitá-la como se fosse algo inevitável”
(GIDDENS, 2005:413).
Lembre-se, no entanto, que a inexistência de escolas não significa a inexistência de educação. Esta última existe em todas as sociedades humanas e são muitos os meios disponíveis para o seu acesso. Estudaremos sobre isto mais à frente.
Retornando a Illich, suas idéias nos sugerem a pensar sobre a origem das escolas. A partir de quando, e por que, esta instituição passou a fazer parte do cotidiano de algumas sociedades?
A escola, tal como conhecemos hoje, intitulada pelos historiadores da educação como Escola Moderna, começou a se configurar em fins do século XVI e ao longo do século XVII.
Antes disso, nas sociedades antigas e medievais, já havia a preocupação com a educação de seus jovens, os quais estudavam ou individualmente, sob a orientação de um mestre, ou em pequenos grupos, independentes de idade ou seriação. Adultos e crianças freqüentavam a mesma classe durante o tempo que desejassem ou precisassem,
e isso não era considerado um problema. As teorias da psicologia da aprendizagem, que estabelecem etapas para o desenvolvimento humano, virão muitos anos depois.
Mas a escola moderna organiza-se inicialmente com características que já conhecemos bem: a preocupação em separar os alunos em classes seriadas, de acordo com a faixa etária;
A Instituição Escolar a divisão sistemática dos programas de acordo com cada série; os níveis de estudos passam a ter um encadeamento: a escola elementar
(ler, escrever e contar), com a escola média ou profissional e os estudos superiores;
o tempo para o estudo e para o cumprimento dos programas para uma determinada série também passam a ser preestabelecidos.
Não será mais o ritmo de aprendizado do aluno que dirá de quanto tempo ele necessita para aprender, mas sim o ritmo imposto pela instituição.
Outros elementos muito comuns em nossa prática escolar também passaram a ser utilizados, como o registro das aulas, o controle de freqüência (chamada), a elaboração de textos simplificados para cada disciplina (livros didáticos). Junto com isso teremos maior rigor disciplinar, com a criação de normas e regimentos de conduta. Enfim, são práticas que têm a função de organizar, disciplinar e controlar, e que hoje nos parecem naturais e quase imutáveis.
Mas atenção! Um dos principais objetivos do estudo da Sociologia é auxiliá-
lo a “desnaturalizar” os fatos sociais, a desconstruir alguns conceitos que, de tão repetidos que foram, parecem ser os únicos verdadeiros.
Desnaturalizar a instituição escolar significa saber que ela foi pensada
e construída por pessoas como professores, religiosos ou governantes que tinham interesses e necessidades próprias daquele momento histórico.
E que, antes desse modelo escolar, existiram outras formas criadas pelas sociedades para transmitirem às suas crianças e jovens os saberes necessários para a vida social. Portanto, cabe a nós e às próximas gerações também pensarmos e construirmos escolas que estejam mais próximas de nossas necessidades e nossos sonhos!
Quais fatores contribuíram para o aparecimento e desenvolvimento das escolas? Foram muitos os fatores. No momento, vamos comentar sobre o contexto histórico que favoreceu o nascimento desta instituição.
As revoluções burguesas, principalmente a inglesa (séc.XVIl) e a francesa (séc. XVIIl), vão encerrar definitivamente o feudalismo e inaugurar um novo modo de produção – o capitalismo. A burguesia, classe social em ascensão, irá conceber uma nova doutrina social ou uma nova ideologia para o capitalismo que se denominará liberalismo.
O Processo de Socialização e as Instituições Sociais princípios do liberalismo são: o individualismo, a propriedade, a liberdade, a igualdade e a democracia. Explicando os princípios:
A doutrina do individualismo coloca no esforço individual toda a responsabilidade para que as pessoas atinjam o sucesso ou o progresso, desconsiderando as condições econômicas e sociais nas quais estejam vivendo. Para o liberalismo, os indivíduos
serão tão mais livres quanto menor for a ação do Estado, ou seja, o Estado não deve interferir e despender recursos para serviços públicos.
Quanto ao princípio da propriedade, significa que todos têm direito à propriedade desde que se esforcem e trabalhem para isso.
A igualdade, como é tratada no liberalismo, não se refere à igualdade social, mas sim à igualdade perante a lei. Já devem ter ouvido a frase: “Todos são iguais perante a lei”. Pois é, mas em relação às desigualdades sociais, a conversa é outra. Os liberais consideram natural que existam pobres e ricos, uma vez que nem todas as pessoas são talentosas ou esforçadas da mesma forma.
A democracia, defendida pelos liberais, resume-se à democracia representativa,
isto é, o direito de todos escolherem seus representantes políticos. No entanto, democracia é mais do que isto, é o direito de usufruirmos igualmente os bens produzidos em nossa sociedade.
Outro importante movimento que se desenvolve à partir do século XVII, foi a chamada “revolução científica”. A filosofia, e as ciências físicas, químicas e matemáticas sofrem um grande desenvolvimento e há uma supervalorização do pensamento racional e científico. O filósofo e matemático René Descartes (França,1596 – 1650) é considerado o fundador desta doutrina.
Observe que não fica difícil estabelecer relações entre a doutrina liberal,
o pensamento racionalista e o surgimento da escola moderna, tal como essa foi descrita anteriormente.

Refletindo:
Agora pensando bem, será que é possível identificar alguns dos princípios do liberalismo e do pensamento racionalista na organização e na prática da escola contemporânea? Reflita sobre o seu dia-adia escolar e produza um pequeno texto de dez linhas sobre o assunto.(não esqueça do seu nome, númeoro e série)