sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Primeiro Ano

Quarto Bimestre:
Atividade II:
Vamos começar falando de uma das principais instituições sociais: a Família, sabemos que a família é a instituição que mais influência na formação do indivíduo, desde que nascemos somos formados no seio de uma família. Pesquise sobre os conceitos de família: Monogâmica, Poligâmica, elementar, nuclear ou conjugal e extensa. (poste no Blog )

Música: Família (Titãs)
Família! Família!
Papai, mamãe, titia
Família! Família!
Almoça junto todo dia
Nunca perde essa mania...
Mas quando a filha
Quer fugir de casa
Precisa descolar um ganha-pão
Filha de família se não casa
Papai, mamãe
Não dão nem um tostão...
Família êh! Família ah!
Família! oh! êh! êh! êh!
Família êh! Família ah!
Família!...
Família! Família!
Vovô, vovó, sobrinha
Família! Família!
Janta junto todo dia
Nunca perde essa mania...
Mas quando o nenêm
Fica doente
Uô! Uô!
Procura uma farmácia de plantão
O choro do nenêm é estridente
Uô! Uô!
Assim não dá pra ver televisão...
Família êh! Família ah!
Família! oh! êh! êh! êh!
Família êh! Família ah!
Família! hiá! hiá! hiá!...
Família! Família!
Cachorro, gato, galinha
Família! Família!
Vive junto todo dia
Nunca perde essa mania...
A mãe morre de medo de barata
Uô! Uô!
O pai vive com medo de ladrão
Jogaram inseticida pela casa
Uô! Uô!
Botaram cadeado no portão...
Família êh! Família ah!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Segundo Ano

Quarto Bimestre: Atividade II
“Uma discussão célebre”
“Uma história das tipologias das formas de governo, como esta, pode ter início na discussão referida por Heródoto, na sua História (...) entre três persas – Otanes, Megabises e Dario – sobre a melhor forma de governo a adotar no seu país depois da morte de Cambises. O episódio, puramente imaginário,teria ocorrido na segunda metade do século VI antes de Cristo, mas o narrador, Heródoto, escreve no século seguinte. De qualquer forma, o que há de notável é o grau de desenvolvimento que já tinha atingido o pensamento dos gregos sobre a política um século antes da grande sistematização teórica de Platão e Aristóteles (no século IV). A passagem é verdadeiramente exemplar porque, como veremos,cada uma das três personagens defende uma das três formas de governo que poderíamos denominar de “clássicas” (...). Essas três formas são: o governo de muitos, de poucos e de um só, ou seja,
“democracia”, “aristocracia” e “monarquia”, embora naquela passagem não encontremos ainda todos os termos com que essas três modalidades de governo foram consignadas à tradição que permaneceviva até nossos dias.
(...) Otanes propôs entregar o poder ao povo (...) argumentando assim: ‘Minha opinião é que nenhum de nós deve ser feito monarca, o que seria penoso e injusto. Vimos até que ponto chegou a prepotência de Cambises, e sofremos depois a dos magos. De qualquer forma poderia não ser irregular o governo monárquico se o monarca pode fazer o que quiser, se não é responsável perante nenhuma instância? Conferindo tal poder, a monarquia afasta do seu caminho normal até mesmo o melhor dos homens. A posse de grandes riquezas gera nele a prepotência, e a inveja é desde o princípio parte de sua natureza. Com esses dois defeitos, alimentará todas as malvadezas: cometerá de fato os atos mais reprováveis, em alguns casos devido à prepotência, em outros à inveja. Poderia parecer razoável que o monarca e tirano fosse um homem despido de inveja, já que possui tudo. Na verdade, porém, do modo como trata os súditos demonstra bem o contrário: tem inveja dos poucos bons que permanecem,
compraz-se com os piores, está sempre atento às calúnias. O que há de mais vergonhoso é que, se alguém lhe faz homenagens com medida, crê não ter sido bastante venerado; se alguém o venera em excesso, se enraivece por ter sido adulado. Direi agora, porém, o que é mais grave: o monarca subverte a autoridade dos pais, viola as mulheres, mata os cidadãos ao sabor dos seus caprichos.
O governo do povo, porém, merece o mais belo dos nomes, ‘isonomia’; não faz nada do que caracteriza o comportamento do monarca. Os cargos públicos são distribuídos pela sorte; os magistrados precisam prestar contas do exercio do poder; todas as decisões estão sujeitas ao voto popular.
Proponho, portanto, rejeitarmos a monarquia, elevando o povo ao poder: o grande número faz com que tudo seja possível’.
(...) Megabises, contudo, aconselhou a confiança no governo oligárquico: ‘Subscrevo o que disse Otanes em defesa da abolição da monarquia; quanto à distribuição do poder ao povo, contudo, seu conselho não é o mais sábio. A massa inepta é obtusa e prepotente; nisto nada se lhe compara. De nenhuma forma deve tolerar que, para escapar da prepotência de um tirano, se caia sob a plebe desatinada.
Tudo o que faz, o tirano faz conscientemente; mas o povo não tem sequer a possibilidade de saa monarquia absolutista; John Locke diz que a melhor forma é aquela escolhida pelo povo; já Rousseau defende que a melhor forma de governo é aquela em que, quem for escolhido para governar deve ser funcionário do povo, que é soberano. Para entendermos melhor por que existem essas opções de tipos de governo,
saber o que faz. Como poderia sabê-lo, se nunca aprendeu nada de bom e de útil, se não conhece nada disso, mas arrasta indistintamente tudo o que encontra no seu caminho? Que os que querem mal aos persas adotem o partido democrático; quanto a nós, entregaríamos o poder a um grupo de homens escolhidos dentre os melhores – e estaríamos entre eles. É natural que as melhores decisões sejam tomadas
pelos que são melhores’.
(...) Em terceiro lugar, Dario manifestou sua opinião: ‘O que disse Megabises a respeito do governo popular me parece justo, mas não o que disse sobre a oligarquia. Entre as três formas de governo, todas elas consideradas no seu estado perfeito, isto é, entre a melhor democracia, a melhor oligarquia e a melhor monarquia, afirmo que a monarquia é superior a todas. Nada poderia parecer melhor do que um só homem – o melhor de todos; com seu discernimento, governaria o povo de modo irrepreensível;
como ninguém mais, saberia manter seus objetivos políticos a salvo dos adversários.
Numa oligarquia, é fácil que nasçam graves conflitos pessoais entre os que praticam a virtude pelo bem público: todos querem ser o chefe, e fazer prevalecer sua opinião, chegando por isso a odiarse; de onde surgem as facções, e delas os delitos. Os delitos levam à monarquia, o que prova que esta é a melhor forma de governo.
Por outro lado, quando é o povo que governa, é impossível não haver corrupção na esfera dos negócios públicos, a qual não provoca inimizades, mas sim sólidas alianças entre os malfeitores: os que agem contra o bem comum fazem-no conspirando entre si. É o que acontece, até que alguém assume a defesa do poder e põe fim às suas tramas, tomando-lhes o lugar na admiração popular, admirado mais do que eles, torna-se monarca. Por isso, também a monarquia é a melhor forma de governo.
Em suma, para dizê-lo em poucas palavras: de onde nos veio a liberdade? Quem a deu? O povo, uma oligarquia, ou um monarca? Sustento que, liberados por obra de um só homem, devemos manter o regime monárquico e, além disso, conservar nossas boas instituições pátrias: não há nada melhor’.”

Vejamos: temos algumas respostas do porquê os homens organizaram a sociedade e o Estado. Vamos
trabalhar um pouco respondendo às questões abaixo.
1. Os três personagens da história “Uma discussão célebre”, Otanes, Megabises e Dario fazem, cada um, a defesa de uma das formas de governo e criticam outra. Faça um quadro que mostre qual é o tipo de governo defendido e criticado por cada um. Neste quadro anote os argumentos que eles utilizam.
2. Elejam um tipo de governo para defenderem e um outro para criticarem, isto é, dizerem porque apóiam um e não o outro. Discuta no blog com seu colegas sobre suas ideias, critíque, etc.

TERCEIRO ANO

QUARTO BIMESTRE: Atividade III:
Olá amigos neste módulo criaremos um roteiro de um pequeno vídeo para exibição, para tanto é necessário seguirmos alguns passos vejamos:
Roteiro:
Como o próprio nome já diz, é um guia, uma rota a ser seguida. É um mapa que deve estar sempre a mão de quem está fazendo o vídeo durante todo o processo. Esta fase é muito importante pois é a partir dela que se desenrolam todas as outras. Mas lembre-se, este mapa é uma trilha, não um trilho. Durante o caminho podem ocorrer situações que farão você mudar de rumo, tenha apenas cuidado para não perder o seu objetivo. Não vamos entrar a fundo no mérito criativo do roteiro pois foge do escopo do presente trabalho, vamos apenas trabalhar uma iniciação ao tema. Quem tiver interesse no assunto pode consultar os livros da bibliografia: O poder do mito de Bill Moyers e Joseph Campbell; A jornada do escritor de Christopher Vogler; Da criação ao roteiro de Doc Comparato. Por ora vamos seguir o processo passo a passo:
Escaleta:
Qualquer que seja o vídeo a fazer, ele começa da idéia de alguém. Anote as idéias que tiver numa folha de papel da forma que vierem, não tente filtrar nada. Simplesmente anote. Isto se chama brainstorm. Depois de terminar de gerar estas idéias é que você começa a organizar de maneira lógica o que você anotou e aí sim filtre o que for desnecessário. Arrume estas idéias com poucas palavras, apenas o suficiente para que você se lembre do que você quer escrever. Estes tópicos ordenados recebem o nome de escaleta e serão preenchidos mais adiante.
Argumento:
Com a escaleta montada, é hora de começar a preencher os espaços da mesma. Neste momento, você escreve o texto como se fosse uma redação do ensino médio. Coloque nela tudo o que você imaginou, fazendo com que um tópico chegue ao outro. Não se preocupe com outras coisas, simplesmente se concentre na descrição da cena que você está imaginando, com tudo dela, cenários, diálogos, ações, etc. e esqueça todo o resto. Este não é o momento de se preocupar com enquadramento de câmeras ou seus movimentos. Esta etapa é mais à frente no roteiro técnico. Quando terminar o argumento, você já terá um bela noção de como ficará o seu video.

Roteiro Literário:
É o roteiro propriamente dito. Agora que já temos o argumento pronto, o que faremos é formatar o texto de forma que se tenha uma idéia geral de quanto tempo o video final terá. Um dos métodos mais usados é a formatação no padrão master scenes. Basicamente, ele divide o texto do argumento em cenas. O título de cada cena é dado por sua numeração, o nome do local onde ela acontece, se ela acontece dentro de um ambiente fechado (INT) ou fora deste ambiente(EXT), e o horário em que ela acontece (DIA, NOITE, AMANHECER, ETC...). Note que estas definições não fazem parte do argumento. Veja o exemplo:
1. PRAÇA DA ALIMENTAÇÃO DO SHOPPING / INT / DIA
Abaixo do título da cena, vem a descrição do que acontece na cena. É praticamente idêntico ao texto do argumento. Quando houver diálogos eles devem ser formatados para que a margem esquerda da folha fique sempre, no mínimo, na metade da folha. Isso serve para se ter uma noção de tempo. Desta maneira o seu texto dirá que uma folha terá aproximadamente de um a um minuto e meio de projeção.
O Roteiro Técnico
Após o roteiro literário pronto, é feito um outro documento que auxiliará na hora da gravação: o roteiro técnico. Nesta fase, é feita a decupagem, ou seja, uma divisão das cenas do roteiro em diversos planos de filmagem. Plano de filmagem nada mais é do que uma proporção do que a câmera vai colocar na tela, tendo como referencia a figura humana. Cada plano tem um nome que varia, um pouco, de autor para autor. Na tabela a seguir é fornecida uma relação dos enquadramentos de câmera e uma pequen O Roteiro Técnico
Após o roteiro literário pronto, é feito um outro documento que auxiliará na hora da gravação: o roteiro técnico. Nesta fase, é feita a decupagem, ou seja, uma divisão das cenas do roteiro em diversos planos de filmagem. Plano de filmagem nada mais é do que uma proporção do que a câmera vai colocar na tela, tendo como referencia a figura humana. Cada plano tem um nome que varia, um pouco, de autor para autor. Na tabela a seguir é fornecida uma relação dos enquadramentos de câmera e uma pequena descrição de cada um deles.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Terceiro Ano

Quarto Bimestre:
atividade II:
Como vimos na primeira atividade, as tecnologias e as mídias fazem parte de nosso cotidiano, não há como negar, todos os dias precisamos utilizar as tecnologias, desde as mais tradicionais, como o uso dos talheres nas refeições, até as novas tecnologias como o uso do computador, da internet.
Mas diante dos avanços tecnológicos, sobretudo com o advento da era digital, surgiram diversos conceitos que pouco conhecemos.

Novas terminologias
Por efeito dos computadores e da digitalização, todas as formas e instrumentos da mídia estão cada vez mais se fundindo em sistemas inter-relacionados (Dizard, 1998).
A tecnologia computacional torna-se assim o elo para todas as formas de produção de informação e de entretenimento: som, vídeo, mapas e impressos.
Com o advento do computador, com a crescente importância de comunicação texto-áudio-visual e do acesso e utilização de informações em todos os campos de atuação dos indivíduos, novas formas de combinação de aparatos tecnológicos foram viabilizadas, bem como surgiram novas nomenclaturas para referenciar as novas formas de comunicação e de aquisição, armazenamento, processamento, produção e distribuição de informação.
Diversos conceitos, já utilizados em contextos anteriores à era da informática, foram redimensionados e retornaram com novo vigor.

Pesquise alguns desses novos conceitos, bem como seus significados.
Hipertexto, Multimídia, hipermídia e telemática, após isso discuta a importância desses mecanismos no processo de comunicação e aprendizagem.(insira tais comentários no blog)
Obs: poste no Blogg, não esqueça de colocar seu nome, número e turma.
Bom trabalho.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Terceiro Ano

Quarto Bimestre
Bem vindos amigos ao quarto Bimestre, é hora de trabalharmos mais do que nunca para encerrarmos bem o ano....Parabéns pelos trabalhos realizados até aqui e sua perseverança no ano letivo.

Conteúdos
4. Tecnologia e sociedade
4.1. Como a tecnologia está transformando as relações sociais.
4.2. Internet e outros meios de comunicação de massa.
4.3. Tecnologia estético-corporal e o consumismo.

Atividade I:
Estamos vivendo em um mundo de constantes mudanças. Essas mudanças foram aceleradas nos últimos dez anos, principalmente pelos avanços científicos e tecnológicos que, juntamente com as transformações sociais e econômicas, revolucionaram as formas como nos comunicamos, nos relacionamos com as pessoas, os objetos e com o mundo ao redor. Encurtaram-se as distâncias, expandiram-se as fronteiras, o mundo ficou globalizado. As novas mídias e tecnologias estão relacionadas com todas essas transformações.
Antes de iniciar, temos que ter claros alguns conceitos-chave que serão trabalhados ao longo de todo o curso. Vale lembrar que o foco de nossas atividades é o debate sobre a integração de mídias na educação.

- Mas... o que são mídias? O que é tecnologia?
- Quais mídias você utiliza em seu dia a dia?

Pense um pouco sobre seu dia de hoje:

- Como você acordou? Utilizou um despertador?
- Como preparou seu café? Usou uma cafeteira? O leite estava na geladeira?
- Leu seu jornal? Assistiu às notícias no rádio ou TV?
- Como foi para a escola? Observou a sinalização no caminho?
- Como foi sua aula? Leu um texto? Usou o computador? O vídeo? Uma música? Dançou?
- Como teve acesso a este curso? Usou alguma mídia? Alguma tecnologia?

Quando ouvimos falar em tecnologia, normalmente nos vem à cabeça a idéia de complexos artefatos tecnológicos, de forma que não nos damos conta de que utilizamos diversas tecnologias que já estão incorporadas ao nosso cotidiano. Podemos citar como exemplos simples: canetas, lápis, talheres, óculos, termômetros etc.
Do grego tekhno- (de tékhné, 'arte',) e -logía (de lógos, ou 'linguagem, proposição').
Tecnologia é um termo usado para atividades de domínio humano, embasada no conhecimento, manuseio de um processo e ou ferramentas e que tem a possibilidade de acrescentar mudanças aos meios por resultados adicionais à competência natural, proporcionando desta forma, uma evolução na capacidade das atividades humanas, desde os primórdios do tempo, e historicamente relatadas como revoluções tecnológicas.
Mídias
Nos dias atuais, se tornou necessário criar espaços para a identificação e o diálogo entre várias formas de linguagem, permitindo que as pessoas se expressem de diferentes maneiras.
A linguagem por si só, já constitui um instrumento de interação entre o pensamento humano e o seu meio. Essa comunicação pode ocorrer de modo direto ou pode ser mediada por outros instrumentos e artefatos (tecnologias).
Considerando-se que o indivíduo se desenvolve e interage com o mundo utilizando suas múltiplas capacidades de expressão por meio de variadas linguagens constituídas de signos orais, textuais, gráficos, imagéticos, sonoros, entre outros, as mídias passam a configurar novas maneiras para os indivíduos utilizarem e ampliarem suas possibilidades de expressão, constituindo novas interfaces para captarem e interagirem com o mundo.

Mídia
Termo usado para referenciar um vasto e complexo sistema de expressão e de comunicação.
Literalmente "mídia" é o plural da palavra "meio", cujos correspondentes em latim são "media" e "medium", respectivamente.
Na atualidade, mídias é uma terminologia usada para: suporte de difusão e veiculação da informação (rádio, televisão, jornal), para gerar informação (máquina fotográfica e filmadora).
A mídia também é organizada pela maneira como uma informação é transformada e disseminada (mídia impressa, mídia eletrônica, mídia digital...), além do seu aparato físico ou tecnológico empregado no registro de informações (fitas de videocassete, CD-ROM, DVDs).
A palavra escrita, o discurso oral, o som, a imagem estática e em movimento formam o substrato da mídia.
Fonte:Módulo Introdutório - Integração de Mídias na Educação -ETAPA 1-MEC.

A partir da leitura do texto acima descreva em pelo menos dez linhas sobre a importância das tecnologias e das mídias no seu cotidiano. Após isso poste no blog, mas não se esqueça de antes de tudo de colocar seu nome, número e turma.(salve no office para não perder seu trabalho)

Segundo Ano

Quarto Bimestre
Bem vindos amigos ao quarto Bimestre, é hora de trabalharmos mais do que nunca para encerrarmos bem o ano....Parabéns pelos trabalhos realizados até aqui e sua perseverança no ano letivo.

Conteúdos
4. Concepções de Estado e poder Político
4.1. O papel do Estado na formação da cidadania.
4.2. Tipos de Estado (ditatorial, democrático, social-democrático, estado socialista).
4.3. Modelo de Estados modernos e de economia contemporânea: Estado Liberal, Bem-Estar Social, neoliberalismo e socialismo.

Atividade I:
leia o do texto: Formação do Estado moderno e responda as questões abaixo a partir do texto lido, após isto poste seu comentário no Blog.
Obs: Não se esqueça de antes de postar no Blog, salvar no Office, colocar seu nome número e série...

FORMAÇÃO DO ESTADO MODERNO
Salvina Maria Ferreira
Os homens sempre procuraram ser livres, por que organizaram um meio de serem controlados? Tal como nós, muitas pessoas tentaram responder à questão acima e escreveram verdadeiros tratados a partir de seus estudos e análises de sua sociedade e do momento histórico em que viviam. Acompanhemos algumas dessas respostas!
Comecemos por Nicolau Maquiavel (1469-1527) que viveu numa sociedade italiana corrompida, dividida, sujeita às invasões externas.
Ele nos diz que os homens buscam uma organização de um poder capaz de colocar freios em seus maus sentimentos e em seus desejos mundanos. Assim sendo, o homem só tem um caminho: escolher uma forma de governo capaz de controlar a maldade humana. Afinal que tipo de governo seria esse? Segundo Maquiavel, somente um príncipe seria capaz de organizar os homens numa sociedade onde existisse o equilíbrio, sem maus desejos, educada, virtuosa e com instituições estáveis. Quando chegasse a atingir esse tipo de sociedade, o príncipe não precisaria mais governar pois os homens chegariam a um ideal e poderiam mudar a forma de governo para a República pois os homens seriam virtuosos e participariam ativamente.
Para o filósofo Thomas Hobbes (1588-1679), o homem, em seu “estado de natureza”, acaba provocando conflitos com os outros, pois vive competindo, desconfia de todos e vive buscando a glória. Essa situação levou os homens a buscarem uma maneira de evitar esse constante estado de guerra de todos contra todos. E qual foi a saída? A saída foi fazer um contrato que assegurasse a paz. Mas será que só isso resolveu a questão? Segundo Hobbes, não, pois um papel assinado não garante a paz. É necessário que os homens submetam sua vontade à vontade de um só homem que os mantenha em respeito e sob leis. E quem seria esse homem? Que tipo de organização seria necessária? Esse homem seria um rei que exerceria o poder despoticamente e essa organização seria o Estado absolutista. Mas o que é Estado absolutista e por que Hobbes nos dá essa resposta? Bem, na sociedade dele, a Inglaterra, havia muitos conflitos entre o poder real, absoluto, e o poder do Parlamento, que queria liberdade política e econômica, e isso estava levando a muitas brigas. Além do mais, o governo existe para que possamos viver em paz e o poder do governante tem que ser ilimitado. Portanto, segundo Hobbes, ou o poder é absoluto, centralizado e sem divisões ou continuamos a viver na condição de guerra, de poderes que se enfrentam constantemente.
Já, para John Locke (1632-1704), a resposta à questão inicial é: os homens concordaram, livremente, em organizar a sociedade com o objetivo de preservar e consolidar ainda mais os direitos que possuíam no “estado de natureza”. Que direitos são esses? O direito à vida,à liberdade e aos bens, que Locke simplesmente chama de propriedade. E como garantiriam isso? Por meio de um corpo de leis. A próxima
ação dos homens foi a de escolher a forma de governo a partir da decisão da maioria.
Qual a forma de governo defendida por Locke? Aquela que for escolhida pela maioria e que cumpra seu objetivo: conservar a propriedade.
Se isso não for cumprido e ainda o governo usar da força sem amparo legal, o povo tem o legítimo direito de resistência à opressão e à tirania. Por que Locke defende o poder legítimo da população ir contra uma forma de governo? Porque ele era contra o poder absoluto exercido em sua sociedade, a inglesa. Essa é mais uma prova de que qualquer tipo de governo, para ele, só é válido se for do consentimento do povo.
Vejamos mais uma resposta à nossa questão inicial. Ela nos é dada por Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) que, em seu livro O Contrato Social, nos diz que os homens fizeram uma escolha entre serem infinitamente livres em seus impulsos, que podem aniquilar a “vida natural” ou aceitarem as garantias de liberdade e de propriedade dadas pela lei. É possível, então, ser livre mesmo a partir da criação de leis? Não é algo esquisito, pois as leis não nos limitam? Segundo Rousseau não, porque somos parte ativa e passiva nesse processo. Como assim? É o seguinte: nós elaboramos as leis e ao mesmo tempo as obedecemos, o que mostra ser possível a relação perfeita entre liberdade e a obediência. Obedecer à lei escrita por nós mesmos é um ato de liberdade.
Para que a melhor escolha prevalecesse, foi necessário que todos fizessem uso da razão e da liberdade, a fim de instituírem um contrato. Essa é a primeira condição que dá legitimidade à vida política, uma vez que todos estamos em pé de igualdade. A partir daí os homens fizeram um contrato que inaugurou a organização de um Estado. E qual a forma de governo defendida por Rousseau? Diferentemente dos outros pensadores aqui apresentados, ele afirma que qualquer forma de governo que se adote é secundária desde que ela esteja submetida ao poder soberano do povo. O governo é, então, entendido como corpo administrativo do Estado, sendo limitado pelo poder do povo. É nesse sentido que, mesmo sob o regime monárquico, o poder do povo pode ser soberano, se o monarca governar como funcionário do povo.

Diante dessas idéias, nos cabem algumas questões. Responda-as:
1. Pesquise o que significa “estado de natureza” para Hobbes e John Locke. É a mesma explicação de “vida natural” para Rousseau? Faça uma comparação entre os significados encontrados.
2. Releia as idéias de Maquiavel, Hobbes, John Locke e Rousseau. Depois diga com qual delas você concorda e não concorda, bem como o porquê.
3. Você é convocado a responder a questão: “Por que o homem, querendo ser livre organiza um meio de ser controlado?” Como a responderia?

Primeiro Ano

Quarto Bimestre
Bem vindos ao último Bimestre do ano, eu sei foi difícil, ufa... mas enfim chegamos até aqui e parabéns por essa conquista agora vamos encerrar bem este ano participando das atividades propostas, sua adesão é fundamental para o bom êxito de sua aprendizagem...abraços

Conteúdos:
4. Comunidade, sociedades e controle social
4.1. Instituições sociais e controle social - significado de instituição e o seu papel, principais instituições (Igreja, família, escola etc.).
4.2. O controle social como princípio de normatização das relações interpessoais (moral e ética) e a crise dos valores na sociedade atual.

07-10-10
Atividade I:

1) Leia o texto abaixo e descreva em pelo menos dez linhas sobre a influência das instituições sociais no seu dia a dia.
As Instituições Sociais
O que você acha de obedecer regras, de cumprir ordens, de seguir caminhos que já foram preestabelecidos para você?
É provável que você e muitos de seus colegas digam que não gostam de obedecer regras, e alguns cheguem mesmo a afirmar com uma pontinha de orgulho que só fazem aquilo que gostam ou que têm vontade...
Pois saibam que não é bem assim que as coisas acontecem. Mesmo que você se considere um rebelde, você está muito mais dentro da ordem que imagina, principalmente se você é um aluno devidamente matriculado no Ensino Médio, e está lendo este texto na escola ou em sua casa. Por que estamos falando disso? Para dizer que vivemos numa sociedade totalmente institucionalizada, ou seja, vivemos imersos” em instituições sociais, portanto, somos continuamente levados a realizar coisas que não escolhemos, e na maioria das vezes as realizamos “naturalmente”, sem questionar de onde e de quem partiu aquela idéia ou aquela ordem. Todo o nosso pensamento e nossa ação foram aprendidos e continuam constantemente sendo construídos no decorrer de nossa vida.
Muito do que fazemos foi pensado e estabelecido por pessoas que nem existem mais. Desde o momento de nosso nascimento até a nossa morte estamos sempre atendendo às várias expectativas dos vários grupos que participamos. Por isso, nosso objetivo com este estudo é colocá-lo em contato com algumas instituições sociais muito presentes e atuantes em nossa sociedade, mais especificamente três: a escola, a religião e a família.
Colocar em contato quer dizer conhecer um pouco das origens históricas
das instituições, ou como foram construídas pelas diversas sociedades ao longo do tempo; perceber as transformações que foram sofren do e como se configuram hoje, conhecer as diversas possibilidades de leitura oferecidas pela Sociologia, e, principalmente, nos enxergarmos como parte integrante dessas instituições. Não como uma peça num tabuleiro de um jogo, mas como sujeitos atuantes e com capacidade de
mudar as regras do jogo quando considerarmos necessário.
Nossa intenção ao propor este tema de estudo vai muito além da simples informação de conteúdos da Sociologia, avalizados pelos grandes nomes dessa ciência. Pretendemos que você, com auxílio dos instrumentais teóricos da Sociologia, possa compreender a dinâmica da sociedade contemporânea, aprenda a questionar as “verdades” que lhe são colocadas, e possa inserir-se de forma crítica e criativa nas diversas instituições sociais que compõem o sistema social.
Vamos pontuar alguns aspectos destas três instituições: família, escola e religião.
Nascemos todos em algum lugar da sociedade: num bairro de periferia,
num edifício no centro da cidade, numa favela, num condomínio fechado, e pertencemos quase sempre a algum tipo de família. É dentro da família que aprendemos os primeiros valores do grupo e da sociedade a que pertencemos. Os pais (ou aqueles que cumprem este papel), criam e provêm os filhos de condições para a subsistência e esperam desses respeito e obediência. A sociedade espera que os pais
trabalhem e tenham uma vida honesta, às mães cabe o amor incondicional, capaz de fazê-las abrir mão da própria vida para ver a felicidade de seus filhos. Isso pode parecer um pouco exagerado, mas, às vezes, a caricatura de uma situação nos permite enxergá-la melhor.
Bem, crescemos ouvindo que a família é um lugar “sagrado”, que devemos respeitar nossos pais, que tanto sacrifícios fizeram por nós. Crescemos ouvindo que é o bem mais importante de um homem, e quando finalmente crescemos, “desejamos” formar outra família, porque é isto que esperam de nós. Mas se não agirmos dessa forma espe rada, se não nos transformarmos no pai trabalhador, na “mãe santa”, no filho respeitoso? Se escolhermos outro caminho e outros valores? Aí sofreremos o que a Sociologia chama de coerção social – significa que seremos coagidos e pressionados pelo grupo familiar e pelas pessoas próximas desse, a retomar os valores preestabelecidos.
É o grupo familiar que também vai nos indicar os caminhos escolares e profissionais. Para algumas famílias, percorrer toda a carreira escolar sem interrupção é algo indiscutível, e desviar-se deste caminho previsto pode ser traumático. Novamente não escolhemos, mas as escolhas já estão feitas. Quase sempre fazemos o que é esperado.
Passemos agora para a escola. Essa instituição ensina-nos novos padrões de comportamento, ou reforça aqueles que já trazemos de nossa classe social e tenta nos fazer acreditar que somos todos iguais, porque podemos nos sentar igualmente nas carteiras escolares. Mas tão logo os alunos percebem que para haver igualdade é necessário mais do que um lugar na escola, começam as reações contrárias à ordem.
São as chamadas questões disciplinares.
A escola valoriza a ordem, a disciplina, o bom rendimento. Os adolescentes
vêem neste momento de suas vidas a oportunidade de rebelar-se contra os padrões de comportamento estabelecidos, de agredir tudo que representa autoridade, de desprezar o que não atende a seus interesses imediatos...Há uma outra instituição social com a qual você provavelmente também convive. Caso tenha sido batizado ou iniciado em alguma religião em sua infância, e tenha crescido seguindo os ensinamentos de
sua igreja, você desenvolveu o que se chama de pensamento sagrado.
Você explica fenômenos da vida e da morte de acordo com os preceitos
de sua fé. Você conhece os rituais de sua igreja e respeita, ou ao menos sabe o significado das principais datas religiosas. Se, em algum momento de sua vida, você resolver se desligar de sua religião, esteja certo de que sofrerá forte pressão de seu grupo religioso, o qual muito o indagará a respeito de sua decisão, e mais do que isso, fará tudo para demovê-lo de sua decisão.
Com esses exemplos é possível perceber o quanto as instituições direcionam nossas ações, às vezes de forma tão sutil que não percebemos que as situações vivenciadas cotidianamente são em sua maioria reproduções de antigas instituições sociais.
Também será possível que um dia você chegue à conclusão de que uma ou todas as instituições não são assim tão importantes para a sua vida. Você verá sobre isto nos Folhas a seguir, que em diversos momentos da história, alguns grupos sociais e alguns indivíduos negaram a necessidade da autoridade, fosse esta política, familiar, religiosa, educacional ou qualquer outra. Acreditavam na capacidade de auto-governo
do ser humano, na liberdade e na autonomia de pensamento. Aliás, hoje é possível encontrar em diversas partes do mundo, inclusive no Brasil, pessoas que vivem em comunidades alternativas, que negam os valores do pensamento dominante, e constróem suas próprias regras, com base na visão que têm da sociedade e do planeta.
Mas para chegar até isso, e quem sabe superar este modelo de sociedade e de instituições sociais a que estamos sujeitos hoje, é preciso muito estudo e a construção de projetos coletivos. E é isto que estamos lhe propondo neste bimestre.

Obs: primeiro poste sua atividade no Office, somente depois poste no Blogger não se esqueça de colocar seu nome, número, série e turma