sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Primeiro Ano

Atividade: 03-09-10
Pesquisar sobre Émile Durkhein, e responder as seguintes questões:
1)Quem foi Durkhein, em que contexto histórico viveu?
2)Por que para Durkhein, a sociedade pode ser estudada seguindo métodos específicos?
3)Descreva o que é generalidade, exterioridade e coercitividade?

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

SEGUNDO ANO

Atividade 03-09-2010
PAPEL DA MULHER NA SOCIEDADE AO LONGO DA HISTÓRIA
Ao fazer algumas pesquisas para montar o trabalho sobre a mulher, a partir da década de 40, fui tomado pela curiosidade de estudar este papel desde as civilizações antigas; para tanto fui em busca de material consistente que traçasse o perfil dessa mulher dentro da sociedade em diferentes épocas.
Na espécie humana temos o ser masculino e o ser feminino. A reprodução da espécie humana só pode acontecer com a participação desses dois seres. Para perpetuar a espécie, os homens e as mulheres foram criando uma relação de convivência permanente e constante. Surgiu com o desenvolvimento da espécie humana, a sociedade humana. A sociedade humana é histórica, muda conforme o padrão de desenvolvimento da produção, dos valores e normas sociais. Assim, desde que o homem começou a produzir seus alimentos, nas sociedades agrícolas do período neolítico (entre 8.000 a 4.000 anos atrás), começaram a definir papéis para os homens e para as mulheres. Nas sociedades agrícolas já havia a divisão sexual do trabalho, marcada desde sempre pela capacidade reprodutora da mulher, o fato de gerar o filho e de amamentá-lo. O aprendizado da atividade de cuidar foi sendo desenvolvido como uma tarefa da mulher, embora ela também participasse do trabalho do cultivo e da criação de animais.
Surgem as sociedade humanas, divididas em clãs, em tribos e aldeias. Na fase pré-capitalista o modelo de família era multigeracional e todos trabalhavam numa mesma unidade econômica de produção. O mundo do trabalho e o mundo doméstico eram coincidentes. A função de reprodutora da espécie, que cabe à mulher, favoreceu a sua subordinação ao homem. A mulher foi sendo considerada mais frágil e incapaz para assumir a direção e chefia do grupo familiar. O homem, associado à idéia de autoridade devido a sua força física e poder de mando, assumiu o poder dentro da sociedade. Assim, surgiram as sociedades patriarcais, fundadas no poder do homem, do chefe de família. A idéia de posse dos bens, e a garantia da herança dela para as gerações futuras, levaram o homem a interessar-se pela paternidade. Assim, a sexualidade da mulher foi sendo cada vez mais submetida aos interesses do homem, tanto no repasse dos bens materiais, através da herança, como na reprodução da sua linhagem. A mulher passou a ser do homem, como forma dele perpetuar-se através da descendência. A função da mulher foi sendo restrita ao mundo doméstico, submissa ao homem.
As sociedades patriarcais permaneceram ao longo dos tempos, mesmo na sociedade industrial. Porém, nas sociedades industriais o mundo do trabalho se divide do mundo doméstico. As famílias multigeracionais vão desaparecendo e forma-se a família nuclear (pai, mãe e filhos). Permanece o poder patriarcal na família, mas a mulher das camadas populares foi submetida ao trabalho fabril. No século XVIII e XIX o abandono do lar pela mães que trabalhavam nas fábricas levou a sérias conseqüências para a vida das crianças. A desestruturação dos laços familiar, das camadas trabalhadoras e os vícios decorrentes do ambiente de trabalho promíscuo fez crescer os conflitos sociais.
A revolução industrial incorporou o trabalho da mulher no mundo da fábrica, separou o trabalho doméstico do trabalho remunerado fora do lar. A mulher foi incorporada subalternamente ao trabalho fabril. Em fases de ampliação da produção se incorporava a mão de obra feminina junto à masculina, nas fases de crise substituía-se o trabalho masculino pelo trabalho da mulher, porque o trabalho da mulher era maisbarato. As lutas entre homens e mulheres trabalhadoras estão presentes em todo o processo da revolução industrial. Os homens substituídos pelas mulheres na produção fabril acusavam-nas de roubarem seus postos de trabalho. A luta contra o sistema capitalista de produção aparecia permeada pela questão de gênero. A questão de gênero colocava-se como um ponto de impasse na consciência de classe do trabalhador. Assim, nasceu a luta das mulheres por melhores condições de trabalho. Já no século XIX havia movimento de mulheres reivindicando direitos trabalhistas, igualdade de jornada de trabalho para homens e mulheres e o direito de voto. Ao ser incorporada ao mundo do trabalho fabril a mulher passou a ter uma dupla jornada de trabalho. A ela cabia cuidar da prole, dos afazeres domésticos e também do trabalho remunerado. As mulheres pobres sempre trabalharam. A remuneração do trabalho da mulher sempre foi inferior ao do homem. A dificuldade de cuidar da prole levou as mulheres a reivindicarem por escolas, creches e pelo direito da maternidade.
Na sociedade capitalista persistiu o argumento da diferença biológica como base para a desigualdade entre homens e mulheres. As mulheres eram vistas como menos capazes que os homens. Na sociedade capitalista o direito de propriedade passou a ser o ponto central, assim, a origem da prole passou a ser controlada de forma mais rigorosa, levando a desenvolver uma série de restrições a sexualidade da mulher. Cada vez mais o corpo da mulher pertencia ao homem, seu marido e senhor. O adultério era crime gravíssimo, pois colocava em perigo a legitimidade da prole como herdeira da propriedade do homem.
No século XX as mulheres começaram uma luta organizada em defesa de seus direitos. A luta das mulheres contra as formas de opressão a que eram submetidas foi denominada de feminismo e a organização das mulheres em prol de melhorias na infra-estrutura social foi conhecida como movimento de mulheres. A luta feminina também tem divisões dentro dela. Os valores morais impostos às mulheres durante muito tempo dificultaram a luta pelo direito de igualdade. As mulheres que assumiram o movimento feminista foram vistas como "mal amadas" e discriminadas pelos homens e também pelas mulheres que aceitavam o seu papel de submissas na sociedade patriarcal. A luta feminina é uma busca de construir novos valores sociais, nova moral e nova cultura. É uma luta pela democracia, que deve nascer da igualdade entre homens e mulheres e evoluir para a igualdade entre todos os homens, suprimindo as desigualdades de classe.
Após a década de 1940 cresceu a incorporação da força de trabalho feminina no mercado de trabalho, havendo uma diversificação do tipo de ocupações assumidas pelas mulheres. Porém, no Brasil, foi na década de 1970 que a mulher passou a ingressar de forma mais acentuada no mercado de trabalho. A mulher ainda ocupa as atividades relacionadas aos serviços de cuidar (nos hospitais, a maioria das mulheres são enfermeiras e atendentes, são professoras, educadoras em creches), serviços domésticos (ser doméstica), comerciarias e uma pequena parcela na indústria e na agricultura. No final dos anos 1970 surgem movimentos sindicais e movimentos feministas no Brasil. A desigualdade de classe juntou os dois sexos na luta por melhores condições de vida. O movimento sindical começou a assumir a luta pelos direitos da mulher. Na década de 1980, quando nasceu a CUT, a bandeira das mulheres ganhou mais visibilidade dentro do movimento sindical. Surgiu na década de 1980 a Comissão Nacional da Mulher Trabalhadora, na CUT.
A luta pela democratização das relações de gênero persistiu e com a Constituição Federal de 1988 a mulher conquistou a igualdade jurídica. O homem deixou de ser o chefe da família e a mulher passou a ser considerada um ser tão capaz quanto o homem.
Na década de 1990, no Brasil,
Publicado em: agosto 21, 2007
fonte: http://pt.shvoong.com/social-sciences/sociology/1653449-papel-da-mulher-na-sociedade/

ATIVIDADE
1)Dentro da história da humanidade como era a vista a mulher na fase pré-capitalista?
2)Quais mudanças ocorreram na sociedade capitalista para a mulher após a revolução industrial? Quais as consequências desse processo?
3) A partir de quando a mulher passa a lutar por seus direitos? No Brasil qual fato marca a luta da mulher?
4)Pesquise a renda mensal média da mulher em relação aos homens no Brasil?

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Primeiro Ano

Sexta Feira, 20 de agosto de 2010

Parabéns caros alunos pela última atividade postada no Blog, agora vamos para a próxima atividade:
(valendo 2,5)
Obs: esta atividade só valerá para os alunos que a fizerem durante as aulas, salvo aqueles que faltaram por motivos de força maior.
Pesquise e responda as seguintes questões:
1) Quem foi Karl Marx? Qual contexto histórico viveu?
2) O que é Mais Valia Para Marx?
3) Diferencie a mais valia relativa e absoluta?
4) Assista o vídeo do youtube: manifestoon, manifesto do partido comunista, presente no endereço: http://www.youtube.com/watch?v=EaVbYyky-Bw&feature=search
Qual é a crítica presente no pequeno vídeo ?

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Voto consciente

Estamos chegando a mais um tempo de decisão,onde iremos escolher nossos representantes legislativos e executivos estuduais e federais, no entanto esse deve ser apenas o primeiro passo de muitos outros que deveremos dar.
O voto consciente de acordo com nossas convicções políticas, filosóficas e sociais, após uma análise criteriosa de nossos candidatos é necessárior, mas ele não deve parar ai, se quisermos de fato alguma mudança significativa em nosso país devemos acompanharmos e participarmos mais ativamente pós eleições.
Nos países aonde a democracia existe a mais tempo como nos Estados Unidos por exemplo, a população já percebeu que não adianta simplesmente ficar no voto e confiar segamente em seus representantes esperando pelos escândolos noticiados na mídia. É preciso dar um passo adiante.
No Brasil estamos começando a desenvolvermos tal consciência, já existem ongs que divulgam os projetos e trabalhos dos políticos através de sites onde podemos acompanhar a vida e os projetos de nossos representantes, assim como os sites oficiais governamentais.
Portanto não paremos apenas no voto, vamos dar um passo adiante acompanhando, fiscalizando, protestando e sugerindo quando necessário para que assim não fiquemos apenas reclamando e murmurandoi.
Professor Willian Veron Garcia

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Primeiro Ano

Parabéns caros alunos pela primeira atividade postada no Blog, agora vamos para a próxima atividade
Atividade Avaliativa 13-09(valendo 2,5)
Obs: esta atividade só valerá para os alunos que a fizerem durante as aulas, salvo aqueles que faltaram por motivos de força maior.
Pesquise e responda as seguintes questões:
1) Quem foi Max Webber? Qual contexto histórico viveu?
2) Para Webber o que é uma ação racional com relação a um objteivo?
3) Para Webber o que é uma ação racional com relação a um valor ?
4) Para Webber o que é uma ação afetiva?
5) Para Webber o que é uma ação tradicional?

Terceiro Ano

Parabéns caros alunos pela primeira atividade postada no Blog, agora vamos para a próxima atividade
Atividade Avaliativa 13-08-10(valendo 2,5)
Obs: esta atividade só valerá para os alunos que a fizerem durante as aulas, salvo aqueles que faltaram por motivos de força maior.
Leia o texto abaixo e responda:
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
1)O que seria o desenvolvimento sustentável ?Como ele deve acontecer?
2)Faça um resumo das principais questões levantadas no texto?
Obs: Não se esqueça de ao postar suas questões colocar o seu número, ano e turma, bom trabalho.
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
Essa definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econômico.

O que é preciso fazer para alcançar o desenvolvimento sustentável?
Para ser alcançado, o desenvolvimento sustentável depende de planejamento e do reconhecimento de que os recursos naturais são finitos.
Esse conceito representou uma nova forma de desenvolvimento econômico, que leva em conta o meio ambiente.
Muitas vezes, desenvolvimento é confundido com crescimento econômico, que depende do consumo crescente de energia e recursos naturais. Esse tipo de desenvolvimento tende a ser insustentável, pois leva ao esgotamento dos recursos naturais dos quais a humanidade depende.
Atividades econômicas podem ser encorajadas em detrimento da base de recursos naturais dos países. Desses recursos depende não só a existência humana e a diversidade biológica, como o próprio crescimento econômico.
O desenvolvimento sustentável sugere, de fato, qualidade em vez de quantidade, com a redução do uso de matérias-primas e produtos e o aumento da reutilização e da reciclagem.
conservação ambiental.
Os modelos de desenvolvimento dos países industrializados devem ser seguidos?
O desenvolvimento econômico é vital para os países mais pobres, mas o caminho a seguir não pode ser o mesmo adotado pelos países industrializados. Mesmo porque não seria possível.
Caso as sociedades do Hemisfério Sul copiassem os padrões das sociedades do Norte, a quantidade de combustíveis fósseis consumida atualmente aumentaria 10 vezes e a de recursos minerais, 200 vezes.
Ao invés de aumentar os níveis de consumo dos países em desenvolvimento, é preciso reduzir os níveis observados nos países industrializados.
Os crescimentos econômico e populacional das últimas décadas têm sido marcados por disparidades.
Embora os países do Hemisfério Norte possuam apenas um quinto da população do planeta, eles detêm quatro quintos dos rendimentos mundiais e consomem 70% da energia, 75% dos metais e 85% da produção de madeira mundial
O que é biodiversidade
O termo biodiversidade - ou diversidade biológica - descreve a riqueza e a variedade do mundo natural. As plantas, os animais e os microrganismos fornecem alimentos, remédios e boa parte da matéria-prima industrial consumida pelo ser humano.
Para entender o que é a biodiversidade, devemos considerar o termo em dois níveis diferentes: todas as formas de vida, assim como os genes contidos em cada indivíduo, e as inter-relações, ou ecossistemas, na qual a existência de uma espécie afeta diretamente muitas outras.
A diversidade biológica está presente em todo lugar: no meio dos desertos, nas tundras congeladas ou nas fontes de água sulfurosas.
A diversidade genética possibilitou a adaptação da vida nos mais diversos pontos do planeta. As plantas, por exemplo, estão na base dos ecossistemas. Como elas florescem com mais intensidade nas áreas úmidas e quentes, a maior diversidade é detectada nos trópicos, como é o caso da Amazônia e sua excepcional vegetação.

Quantas espécies existem no mundo?
Não se sabe quantas espécies vegetais e animais existem no mundo. As estimativas variam entre 10 e 50 milhões, mas até agora os cientistas classificaram e deram nome a somente 1,5 milhão de espécies.
Entre os especialistas, o Brasil é considerado o país da "megadiversidade": aproximadamente 20% das espécies conhecidas no mundo estão aqui. É bastante divulgado, por exemplo, o potencial terapêutico das plantas da Amazônia.

Quais as principais ameaças à biodiversidade?
A poluição, o uso excessivo dos recursos naturais, a expansão da fronteira agrícola em detrimento dos habitats naturais, a expansão urbana e industrial, tudo isso está levando muitas espécies vegetais e animais à extinção.
A cada ano, aproximadamente 17 milhões de hectares de floresta tropical são desmatados. As estimativas sugerem que, se isso continuar, entre 5% e 10% das espécies que habitam as florestas tropicais poderão estar extintas dentro dos próximos 30 anos.
A sociedade moderna - particularmente os países ricos - desperdiça grande quantidade de recursos naturais. A elevada produção e uso de papel, por exemplo, é uma ameaça constante às florestas.
A exploração excessiva de algumas espécies também pode causar a sua completa extinção. Por causa do uso medicinal de chifres de rinocerontes em Sumatra e em Java, por exemplo, o animal foi caçado até o limiar da extinção.
A poluição é outra grave ameaça à biodiversidade do planeta. Na Suécia, a poluição e a acidez das águas impede a sobrevivência de peixes e plantas em quatro mil lagos do país.
A introdução de espécies animais e vegetais em diferentes ecossistemas também pode ser prejudicial, pois acaba colocando em risco a biodiversidade de toda uma área, região ou país.
Um caso bem conhecido é o da importação do sapo cururu pelo governo da Austrália, com objetivo de controlar uma peste nas plantações de cana-de-açúcar no nordeste do país.
O animal revelou-se um predador voraz dos répteis e anfíbios da região, tornando-se um problema a mais para os produtores, e não uma solução.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Terceiro

Conteúdos:
3. Problemática da dependência versus desenvolvimento
3.1. Soberania, internacionalização e sustentabilidade,
3.2. Ecologia, biodiversidade e bioética.

Bem vindos ao terceiro Bimestre, neste Bimestre iremos falar sobre desenvolvimento e suatentabilidade, você sabe o que é isso? Quais conequências sociais o desenvolvimento sem sustentabilidade e preocupação com o meio ambiente pode causar? Será que é possível um país desenvolver-se sem agredir o meio ambiente? É o que veremos neste módulo.
Atividade:Pesquise no site:http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambiente/desenvolvimento-e-sustentabilidade.php e responda as seguintes questões:
A partir de quando e porque começam a surgir os problemas em relação ao meio ambiente?
Quando e porque os problemas com o meio ambiente passam a preocupar os ambientalistas?
Instruções:
antes de responder tais questões, salve em um documento Oficce, depois click no link comentários, não se esqueça de colacar seu nome,número e série.
Bom trabalho.

SegundoAno

Ola amigos, bem vindos ao terceiro bimestre,
conteúdos:
3. Cultura e dominação
3.1. Minorias;
3.2. A questão do gênero;
3.3. Ética, cidadania e as relações interpessoais;

Aula: 06-08-10
Para começarmos, vamos compreender um pouco mais sobre as minorias étnicas.
Entende-se por minorias étnicas, pequenos grupos sociais ou nações que compõe a população mundial, entre estes se destacam, os índios, as comunidades quilombolas, os ciganos entre outros, no entanto vamos nos ater a atual situação dos Índios do Brasil e sobretudo de Mato Grosso do Sul..

-Atividade: Pesquise no site http://www.cimi.org.br/, a atual situação dos índios no Brasil, quantos ele são? como estão divididos regionalmente no Brasil?, Qual é a atual situação de suas terras?
Após isso leia o texto abaixo e responda:
-Qual foi o fator determinante para o aumento do número de povos indígenas no Brasil?

-Poste as atividades no Link comentário, mas antes salve tudo no Office para não perder suas informações.

Povos Indígenas Resistentes
“Nem ressurgidos, nem emergentes, somos povos resistentes”
Mais de 90 lideranças indígenas de 47 povos participaram do I Encontro Nacional de Povos em Luta Pelo Reconhecimento Étnico e Territorial, de 15 a 20 de maio, em Olinda, Pernambuco. O encontro teve o objetivo de socializar as informações sobre as dificuldades enfrentadas pelos povos, identificar os desafios comuns e estabelecer uma pauta de reivindicações, em nível nacional, para favorecer ações articuladas
Durante os cinco dias, representantes de instituições governamentais e não-governamentais debateram temas como “Desaparecimento e Ressurgimento” : Uma abordagem histórica e antropológica sobre os povos atualmente em luta pelo reconhecimento; “Rompendo o Silêncio e a Repressão”: Uma abordagem sobre os direitos historicamente conquistados pelos povos indígenas e o desafio do reconhecimento étnico e territorial.
Nos debates, esclarecimentos de dúvidas, reivindicações e relatos de trajetórias nortearam as discussões. Os povos trocaram experiências sobre as lutas enfrentadas para sobreviver e continuar seguindo suas tradições e culturas. “A nossa presença vem sendo reafirmada a cada dia, principalmente por nossa capacidade de resistir a toda sorte de agressões e massacres impostos pelo Estado brasileiro ao longo de mais de 500 anos”, documento final.
Muitos negaram sua identidade por medo, como os Koiupanká, em Alagoas, outros se isolaram ou se integraram a outros povos, para continuar existindo, como os Xetá do Paraná, mas todos externaram o mesmo anseio, o de terem de volta aquilo que lhes foi tirado, a terra. “Estamos querendo o que é nosso, nem tudo, porque boa parte já nos roubaram”, Lucila da Costa, Nawa. “Passamos muito tempo com a voz escondida, mas não morremos e estamos muito vivos. Somos resistentes nesta luta”, Cacique Pequena, Genipapo-Kanindé.

Fruto das Reivindicações dos Povos Indígenas Resistentes
-Todos os povos em processo de reconhecimento étnico que participaram do Encontro, foram beneficiados pela proposta da Convenção 169 da OIT, que entra em vigor no próximo mês, e foram reconhecidos etnicamente pela Fundação Nacional do Índio. Na lista do órgão constam 36 povos; destes, 26 estiveram em Olinda.
Está foi uma das reivindicações dos 47 povos que participaram do encontro, “baixar Resolução da Funai extinguindo a exigência de laudos para identificação étnica, reconhecendo a afirmação de nossa identidade étnica e territorial conforme a Convenção 169 da Organização Internacional de Trabalho”. A Convenção, que tramitava no Congresso desde 1991 e foi ratificada em julho do ano passado, traz a seguinte citação: “A consciência de sua identidade indígena ou tribal deverá ser considerada como critério fundamental para determinar os grupos aos que se aplicam as disposições da presente Convenção”.
Esta prática não era seguida pelo órgão indigenista do governo, que usava de um estudo antropológico para comprovar a identidade de um povo, não valendo a auto-identificação. Deuscreide Gonçalves Pereira, Coordenadora de Etnologia e Indigenismo da Coordenação Geral de Estudos e Pesquisa da Funai, que participou do encontro em Pernambuco, disse que este estudo começou a ser feito depois da contestação da identidade étnica do povo indígena Caxixó em Minas Gerais, onde existiam dois laudos. Um, que concluía que eles não eram índios e outro, que confirmava a auto-identificação dos indígenas. Segundo a coordenadora, em 2001, o então presidente do órgão solicitou um terceiro estudo para subsidiar sua decisão “pedimos à ABA que nos indicasse um antropólogo e nos indicaram o João Pacheco que concluiu que os Caxixó eram indígenas. A partir daí, a ABA começou a nos indicar antropólogos para fazer o estudo”.
Este estudo antropológico passou a ser o balizador das decisões do órgão acerca da identificação étnica de um povo, sendo considerado uma etapa no processo de reconhecimento de uma etnia, causando, por diversos fatores, atrasos demasiados para a conclusão do processo, além de contestar as tradições dos povos indígenas. Com a entrada do atual presidente, Eduardo Almeida, o órgão decidiu extinguir esta pratica e fazer valer o que reza na Convenção 169 “de auto-identificação de um grupo”. Segundo a indigenista, esta já era uma decisão interna que foi explicitada na ocasião do encontro em Olinda, e depois colocada em prática atendendo à reivindicação dos povos participantes do encontro.
Ao final, os povos indígenas elaboraram uma pauta de reivindicações para ser entregue em audiências, por um grupo de 12 representantes, nos Ministérios da Justiça, Educação,Saúde, Meio Ambiente, Reforma Agrária e na Presidência da República e da Funai.

Reivindicações
“Quanto aos diversos problemas verificados com relação à demarcação de terras, saúde e educação diferenciada, comunicação e transporte e questões relacionadas à atuação de órgãos governamentais e não governamentais, apresentamos as seguintes exigências ao governo federal:
1. demarcar, regularizar e desintru­sar todas as terras indígenas, bem como garantir a fiscalização e vigilância;
2. baixar Resolução da Funai extinguindo a exigência de laudos para identificação étnica, reconhecendo a afirmação de nossa identidade étnica e territorial conforme a Convenção 169 da Organização Internacional de Trabalho;
3. rever decretos que estabelecem Unidades de Conservação em áreas indígenas ou de pretensão;
4. valorizar, cultivar e manter nossa história e tradições, através da imple­mentação de políticas diferenciadas;
5. incluir os povos resistentes nos programas de atendimento à saúde e educação diferenciada, bem como a formação de agentes indígenas de saúde e professores indígenas para atendimento dentro das áreas;
6. criar políticas de auto-sustentação, com destinação de linhas de crédito próprias para projetos em áreas indígenas;
7. valorizar nossa medicina tradicional.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Primeiro Ano

Bem vindos ao terceiro Bimestre
Conteúdos de Sociologia: A questão do método Sociológico e as principais correntes sociológicas:
Os indivíduos e a sociedade nos teóricos da Sociologia
Neste módulo iremos refletir sobre como os teóricos clássicos da Sociologia Augusto Comte,Max Weber, Karl Marx e Émile Durkhein compreendiam a relação entre os indivíduos e como esta relação se manifetava na sociedade. Este conteúdo é importante porque possibilita entender que as explicações dos fenômenos que ocorrem na sociedade podem ser variados. Não existe uma única visão de mundo nem uma única explicação da realidade. Sempre que alguém disser que as coisas sempre foram assim e sempre serão da mesma forma, duvide! Questionar faz parte da natureza humana, pois, como diz o curtametragem Ilha das flores, filme de Jorge Furtado nós temos um polegar opositor com movimento pincelar e isto mostra que temos um "tele-encéfalo altamente desenvolvido.

Aula: Atividade avaliativa dia 06-08-10 (valendo 2,5)
Realize uma pesquisa sobre o Positivismo de Augusto Comte e responda as seguintes questões:
1)Quem foi Augusto Comte?
2) Defina o que seria o positivismo?
3) O que seria estágio positivo?
4) Quais seriam os três estágios vivenciados pela humanidade?
-Antes de postar as questões no link comentário, salve as respostas no Oficce, não se esqueça também de colacar seu nome, número e turma
Bom Trabalho